O ribeirão que nasce na minha terra
Ainda corre para o mar
Contemplando o céu azul
Cai no Paraíba do Sul
Eu vou dizer como é que é
Vai lá pras bandas do rio Novo
Do rio Pomba e do Muriaé
Eu também vou dizer como é que é
Vai lá pras bandas do rio Novo
Do rio Pomba e do Muriaé
Os nomes, os lugares, em nossa vida atualmente
Retrato de um passado, o índio vivia tranquilamente
Piraí é peixe pequeno, em Pirapitinga foi parar
Paraibuna é um rio preto, garça branca, Guaratinguetá
O ribeirão que nasce
De Taubaté, Resende pra Campos, da Mantiqueira descendo a montanha
Do Porto Novo do Cunha pra Jacareí, em Três Rios chega o Piabanha
Pescador um dia encontrou em Aparecida a nossa padroeira
Ataulfo lembrou Miraí, a sua infância na terra mineira
O ribeirão que nasce
Pouca água, tanta gente, ainda precisa socorrer o Guandu
Getúlio Vargas era presidente, quando eu nasci em Taruaçu
Em Pinda morreu Chico Viola, na Dutra também ficou JK
Testemunha de toda uma história, em Atafona entrega pro mar